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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Uma Rapidinha nos Principais Sabores de Shell
O Ambiente Shell
Bom já que para chegar ao núcleo do Linux, no seu kernel que é o que interessa a todo aplicativo, é necessária a filtragem do Shell, vamos entender como ele funciona de forma a tirar o máximo proveito das inúmeras facilidades que ele nos oferece.
O Linux por definição é um sistema multiusuário - não podemos nunca esquecer disto – e para permitir o acesso de determinados usuários e barrar a entrada de outros, existe um arquivo chamado /etc/passwd que além fornecer dados para esta função de "leão-de-chácara" do Linux, também provê informações para o login daqueles que passaram por esta primeira barreira. O último campo de seus registros informa ao sistema qual Shell a pessoa vai receber ao se "logar" (ARGH!!!).
Lembra que eu te falei de Shell, família, irmão? Pois é, vamos começar a entender isto: o Shell, que se vale da imagem de uma concha envolvendo o sistema operacional propriamente dito, é o nome genérico para tratar os filhos desta idéia que, ao longo dos anos de existência do sistema operacional Unix foram aparecendo. Atualmente existem diversos sabores deShell, dentre estes eu destaco o sh (Bourne Shell), o ksh (Korn Shell), bash (Bourne Again Shell) e o csh (C Shell).
Bourne Shell (sh)
Desenvolvido por Stephen Bourne da Bell Labs (da AT&T onde também foi desenvolvido o Unix), este foi durante muitos anos o Shell default do sistema operacional Unix. É também chamado de Standard Shell por ter sido durante vários anos o único e até hoje é o mais utilizado até porque ele foi portado para todos os ambientes Unix e distros Linux.
Korn Shell (ksh)
Desenvolvido por David Korn, também da Bell Labs, é um superset do sh, isto é, possui todas as facilidades do sh e a elas agregou muitas outras. A compatibilidade total com o sh vem trazendo muitos usuários e programadores de Shell para este ambiente.
Boune Again Shell (bash)
Este é o Shell mais moderno e cujo número de adeptos mais cresce em todo o mundo, seja por ser o Shell default do Linux, seu sistema operacional hospedeiro, seja por sua grande diversidade de comandos, que incorpora inclusive diversos instruções características do C Shell.
C Shell (csh)
Desenvolvido por Bill Joy da Berkley University é o Shell mais utilizado em ambientes *BSD e Xenix. A estruturação de seus comandos é bem similar à da linguagem C. Seu grande pecado foi ignorar a compatibilidade com o sh, partindo por um caminho próprio.
Além destes Shells existem outros, mas irei falar contigo somente sobre os três primeiros, tratando-os genericamente por Shell e assinalando as especificidades de cada um que porventura hajam.
Explicando o funcionamento do Shell
O Shell é o primeiro programa que você ganha ao se "logar" no Linux. É ele que vai resolver um monte de coisas de forma a não onerar o kernel com tarefas repetitivas, aliviando-o para tratar assuntos mais nobres. Como cada usuário possui o seu próprio Shell interpondo-se entre ele e o Linux, é o Shell quem interpreta os comandos que são teclados e examina as suas sintaxes, passando-os esmiuçados para execução.
- Êpa! Esse negócio de interpreta comando não tem nada a haver com interpretador não, né?
- Tem sim, na verdade o Shell é um interpretador (ou será intérprete) que traz consigo uma poderosa linguagem com comandos de alto nível, que permite construção de loops (laços), de tomadas de decisão e de armazenamento de valores em variáveis, como vou te mostrar.
Vou te explicar as principais tarefas que o Shell cumpre, na sua ordem de execução. Preste atenção nesta ordem porque ela é fundamental para o entendimento do resto do nosso bate papo.
Exame da Linha de Comandos
Neste exame o Shell identifica os caracteres especiais (reservados) que têm significado para interpretação da linha, logo após verifica se a linha passada é uma atribuição ou um comando.
Atribuição
Se o Shell encontra dois campos separados por um sinal de igual (=) sem espaços em branco entre eles, identifica esta seqüência como uma atribuição.
Fonte: Wiki Softwarelivre
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