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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

VMware Server 2.0 - Virtualização a custo zero

Nome de maior destaque na tecnologia de virtualização, a VMware decidiu oferecer de graça um servidor de máquinas virtuais, o VMware Server. A intenção é mostrar os benefícios dessa tecnologia e preparar empresas pequenas e médias para o ESX, seu servidor corporativo. O VMware Server 2.0, ainda em fase beta, ganhou novas funções na interface de administração web. Instalado num servidor, ele permite o acesso às máquinas virtuais via browser.

Máquinas no browser

Disponível para Windows ou Linux, o VMware Server 2.0 traz como uma das principais diferenças, em relação à versão 1.0.5, a capacidade de rodar máquinas virtuais e acessá-las pelo browser, na máquina em que o Server está instalado ou em outra qualquer na mesma rede. Qual a diferença entre o Server e o VMware Workstation? A primeira distinção está no preço. O Workstation é um produto pago, enquanto o Server é fornecido de graça. Além disso, o Workstation é uma aplicação para o desktop, voltada para o teste de sistemas e aplicativos. O Server, por sua vez, é um servidor de máquinas virtuais com vistas à montagem de uma infra-estrutura permanente.


Memória de 8GB

Um destaque do VMware Server 2.0 é a interface web de gerenciamento. Na versão anterior, já havia uma interface web, ao lado de outra, que não usava recursos da internet. Agora, o único acesso à administração é feito via browser. Para alguns usuários da versão 1.0, a interface web tem a vantagem da unificação (é a mesma em qualquer lugar), porém é um pouco mais lenta que o acesso direto à aplicação.

Na central de administração, o usuário cria um console independente para cada máquina virtual. Pode-se até criar ícones de atalho para cada um desses consoles, que podem ser acessados em qualquer máquina da rede, inclusive o servidor, via browser. Entre outras novidades, as máquinas virtuais agora dão suporte a USB 2.0 e podem ter, cada uma, até 8 GB de memória.


64 micros virtuais

Se houver hardware suficiente, é possível abrigar no servidor até 64 máquinas virtuais simultâneas. Essas máquinas já suportam as versões mais recentes dos sistemas operacionais, como todas as versões do Vista, Windows Server 2008, Red Hat, SUSE e Ubuntu. Vale citar também um novo recurso, que é o suporte à VIX API 1.2. A VIX API é uma interface de programação que permite automatizar operações de máquinas virtuais. Roda no VMware Server e no Workstation e aceita várias linguagens como C, Perl, Visual Basic, VBscript e C#.


Administração

A analise do programa instalando-o num micro com o Windows Vista. A instalação é muito simples. No Vista, foi necessário fazer apenas um ajuste: desabilitar o controle de conta de usuários. Há ainda outro requisito: a conta precisa ter senha definida e o usuário deve ter poderes de administrador. O aplicativo instala um ícone no desktop do sistema, o VMware Server Home Page, que dá acesso à interface web de administração. Nessa tela são criadas e gerenciadas as máquinas virtuais. Assim como no VMware Workstation, cada máquina precisa ser criada e instalada. Além de indicar a criação de uma máquina para o Ubuntu, ou o Windows XP, é necessário instalar o sistema, usando um CD ou arquivo ISO.


Usuários

A tela de administração apresenta, à esquerda, a lista de máquinas virtuais instaladas. À direita, aparece um sumário da máquina virtual (MV) selecionada, com informações sobre o hardware e outros recursos. A janela tem abas que mostram os eventos da MV, a lista de usuários autorizados a executá-la e ainda o console. Com um clique no console, abre-se a máquina virtual, que se apresenta numa tela independente e não tem características de janela de browser. Ali, o usuário pode executar todas as operações do sistema operacional virtualizado, inclusive a instalação de aplicativos.

Na rede


Para acessar o VMware Server em outro micro da rede, é preciso abrir o browser e digitar o IP do servidor, usando a porta 8333. Por exemplo: https://192.168.0.1:8333. O VMware pede login e senha. O que aparece para o usuário é a interface de administração. Ele pode escolher uma máquina virtual e executá-la no servidor. Como a operação se faz via browser, não importa o sistema operacional em que o Server está instalado. Para controlarmos máquinas virtuais hospedadas no Windows usamos uma estação Ubuntu. Quando se tenta ativar uma MV pela primeira vez numa estação de rede, o browser pede para instalar um plug-in chamado VMware Remote Console.Além de funcionar como uma demonstração dos recursos da virtualização, o VMware Server 2.0 pavimenta o caminho de empresas pequenas e médias para o ESX, o servidor corporativo da VMware. Fornecido gratuitamente, ele não faria sentido, não fosse essa intenção. A prova está aqui: com o VMware Server, o usuário pode criar MVs compatíveis com o ESX e mesmo transferi-las para esse servidor.


ESX para os grandões

O VMware Server tem um objetivo: conquistar pequenas e médias empresas para a virtualização. Para as grandes companhias, o produto da VMware é o ESX. O Server é uma aplicação Windows (ou Linux). O ESX é um sistema independente que roda no hardware do servidor.


Fonte:
http://info.abril.com.br/reviews/software/redes/pcs-virtuais-a-custo-zero.shtml?3

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